Ano foi marcado pelo julgamento do mensalão, o maior da história da
corte
Comparando-se aos 83 pontos do
Corpo de Bombeiros - sempre a instituição mais bem avaliada pela população -,
nem o Supremo nem o Parlamento estão especialmente bem aos olhos do público.
Mas os 19 pontos de vantagem dos ministros em relação aos congressistas estão
além de qualquer margem de erro.
Evolução - É a primeira vez que o Ibope mede o índice de confiança
no STF e não há como saber se ele cresceu ou diminuiu durante as 53 sessões do
julgamento do mensalão. Mas uma pista é dada pela evolução da confiança no
Judiciário. Entre junho e dezembro, o índice oscilou de 53 para 47 pontos. Os
brasileiros estão mais confiantes no Supremo (54) do que na Justiça (47) de
modo geral.
Há diferenças, porém, do grau de
confiança no STF entre os brasileiros. Os mais confiantes são os mais ricos (60
pontos entre quem tem renda familiar superior a 10 salários mínimos), os
moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (60 pontos) e os com 50 anos ou mais
de idade (56 pontos).
Impopular - Das sete instituições pesquisadas pelo Ibope em
dezembro, o Congresso foi a que inspirou menos confiança na população. Seu
índice de 35 pontos é inferior aos 40 da polícia, aos 54 do sistema eleitoral e
aos 60 dos meios de comunicação, por exemplo. Em junho, o Ibope pesquisou um
número maior de instituições, e o Congresso ficou em penúltimo lugar, à frente
apenas dos partidos políticos: bateu 36 pontos contra 29. Se serve de consolo,
nesses seis meses a desconfiança da população em relação aos parlamentares
manteve-se estável.
O Ibope não avaliou a
Presidência nem o governo federal na mesma pesquisa que analisou o STF e o
Congresso em dezembro. Em junho, a Presidência da República chegou a 63 pontos
de confiança.
Falando em popularidade olha
baner que tem rolado solto nas redes sociais, existe até um site lançando o
ministro Joaquim Barbosa para presidente do Brasil.
A pergunta é: Será que ele sabe
disso?
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