Acontece
neste sábado, dia 11, um pedágio no Calçadão de Goioerê para marcar o
lançamento da Campanha de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra a
Criança e o Adolescente promovida pelas Secretarias Municipais de Assistência
Social, Educação, Esportes e Saúde, Núcleo Regional de Educação e Conselho
Tutelar.
As
atividades continuam até sexta-feira, 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao
Abuso Sexual e à Exploração de Crianças e Adolescentes quando será realizado
outro pedágio no Calçadão da avenida Francisco Scarpari, para distribuição de
material educativo e sacolinhas de lixo para veículos.
A
secretária de Assistência Social, Dijanira de Farias, destaca que essas
atividades são desenvolvidas com objetivo de combater à violência contra a
criança e o adolescente. “Queremos conscientizar toda a comunidade em relação
aos direitos da criança e do adolescente, além de prevenir as situações de
abuso e orientar as pessoas a denunciar nessas situações”, afirma.
Ela
ressalta que as pessoas que suspeitam de abusos contra crianças e adolescentes
devem fazer a denúncia nos órgãos competentes: Conselho Tutelar, Delegacia da
Polícia Civil, Ministério Público ou efetuar uma ligação anônima para o número
100.
História
- O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual foi instituído pela
Lei Federal nº 9970/00. O objetivo foi criar uma data como mais um elemento de
reforço ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
A
data também visa estimular e encorajar as pessoas a denunciar situações de
violência sexual, bem com criar possibilidades e incentivos para a
implementação de ações de políticas públicas capazes de fazer o enfrentamento
ao fenômeno.
Enfim,
a data visa mobilizar, sensibilizar e convocar a sociedade, escola, governos,
entidades de direitos civis, igrejas, instituições universitárias e a mídia a
participar dessa luta, tendo em vista que a violência sexual praticada contra a
criança e o adolescente é fruto de uma série de fatores de vulnerabilidade e
risco social.
Dia
18 de maio de 1973, em Vitória (ES) um crime bárbaro chocou o país e ficou
conhecido como o crime Araceli. Este era o nome de uma criança de 8 anos que
foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média
alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, prescreveu
impune.
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