Em
viagem a Paris, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim
Barbosa, criticou os colegas que assumiram o comando da corte durante suas
férias por terem dado “um mês a mais de liberdade” ao ex-presidente da Câmara
João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no esquema do mensalão.
O
tom de Barbosa foi de crítica aos colegas –Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski–
que assumiram a presidência interinamente em janeiro e não assinaram o mandado
de prisão do petista. Os recursos apresentados pela defesa do deputado foram
rejeitados por Barbosa no dia 6 de janeiro, horas antes do magistrado deixar o
Brasil em férias.
“Qual
é a consequência concreta disso? A pessoa condenada ganhou quase um mês de
liberdade a mais. Eu, se estivesse como substituto, jamais hesitaria em tomar
essa decisão”, afirmou.
Fonte:
Fábio Campana/Da Folha de São Paulo
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