Curitiba - A Secretaria Estadual de Saúde
(Sesa) confirmou ontem, por meio dos dados do novo boletim, que o Paraná
atingiu uma incidência de 315,38 casos de dengue por 100 mil habitantes,
considerada alta pelo Ministério da Saúde. O resultado foi puxado
principalmente por casos da doença confirmados por meio de exames realizados
nas últimas semanas. Ao todo, no Estado, 90.619 casos foram notificados até a
última semana. Deste total, 34.856 tiveram confirmação, sendo 32.024 autóctones
(adquiridos dentro do próprio Estado) e 1.932 importados.
"Apesar
da incidência ter superado os 300 casos por 100 mil habitantes, não se pode
afirmar que o Estado está em epidemia porque os registros se concentram em
municípios de duas regiões (Noroeste e Oeste). A situação mais preocupante
ocorreu nos meses de março e abril, tanto que as notificações só estão se
confirmando agora. Não são novos casos, são exames de pessoas que já tiveram a
doença e estão recuperadas. Em municípios dos Campos Gerais, Leste, Norte
Pioneiro e Sul do Estado nem chegaram a ter registros da doença", destacou
Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde.
Os
municípios com a maior quantidade de casos confirmados são Paranavaí (9.535),
Peabiru (2.339) e Campo Mourão (2.070). Já aqueles com mais suspeitas são
Paranavaí (10.805), Campo Mourão (6.322) e Maringá (5.164).
A
Sesa também confirmou ontem que 44 municípios saíram da situação epidêmica
(entre elas Foz do Iguaçu e Maringá). Outras 29 cidades permanecem na lista:
Alto Piquiri, Porecatu, Bela Vista do Paraíso, Umuarama, Tapira, Francisco
Alves, Icaraíma, Missal, Santa Izabel do Ivaí, Pérola, Tuneiras do Oeste, Santa
Inês, Querência do Norte, Paranapoema, Mariluz, Douradina, Santo Antônio do
Caiuá, Tamboara, Indianópolis, Loanda, São João do Caiuá, Formosa do Oeste,
Paranacity, Nova Santa Rosa, Diamante do Norte, Marilena, Guairaçá, São Carlos
do Ivaí e Paranavaí. A quantidade de vítimas fatais (13) não teve alteração
neste novo boletim.
"A
maior parte das cidades que estavam em epidemia tiveram uma redução
significativa no mês de abril, o que fez com que elas saíssem desta situação.
Mesmo assim as ações de combate ao mosquito devem permanecer em períodos de
baixa ocorrência", afirmou Paz.
Fonte: Folha WEB
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