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terça-feira, 7 de maio de 2013

Casos de dengue passam marca dos 34 mil



Curitiba - A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) confirmou ontem, por meio dos dados do novo boletim, que o Paraná atingiu uma incidência de 315,38 casos de dengue por 100 mil habitantes, considerada alta pelo Ministério da Saúde. O resultado foi puxado principalmente por casos da doença confirmados por meio de exames realizados nas últimas semanas. Ao todo, no Estado, 90.619 casos foram notificados até a última semana. Deste total, 34.856 tiveram confirmação, sendo 32.024 autóctones (adquiridos dentro do próprio Estado) e 1.932 importados.
"Apesar da incidência ter superado os 300 casos por 100 mil habitantes, não se pode afirmar que o Estado está em epidemia porque os registros se concentram em municípios de duas regiões (Noroeste e Oeste). A situação mais preocupante ocorreu nos meses de março e abril, tanto que as notificações só estão se confirmando agora. Não são novos casos, são exames de pessoas que já tiveram a doença e estão recuperadas. Em municípios dos Campos Gerais, Leste, Norte Pioneiro e Sul do Estado nem chegaram a ter registros da doença", destacou Sezifredo Paz, superintendente de Vigilância em Saúde.
Os municípios com a maior quantidade de casos confirmados são Paranavaí (9.535), Peabiru (2.339) e Campo Mourão (2.070). Já aqueles com mais suspeitas são Paranavaí (10.805), Campo Mourão (6.322) e Maringá (5.164).
A Sesa também confirmou ontem que 44 municípios saíram da situação epidêmica (entre elas Foz do Iguaçu e Maringá). Outras 29 cidades permanecem na lista: Alto Piquiri, Porecatu, Bela Vista do Paraíso, Umuarama, Tapira, Francisco Alves, Icaraíma, Missal, Santa Izabel do Ivaí, Pérola, Tuneiras do Oeste, Santa Inês, Querência do Norte, Paranapoema, Mariluz, Douradina, Santo Antônio do Caiuá, Tamboara, Indianópolis, Loanda, São João do Caiuá, Formosa do Oeste, Paranacity, Nova Santa Rosa, Diamante do Norte, Marilena, Guairaçá, São Carlos do Ivaí e Paranavaí. A quantidade de vítimas fatais (13) não teve alteração neste novo boletim.
"A maior parte das cidades que estavam em epidemia tiveram uma redução significativa no mês de abril, o que fez com que elas saíssem desta situação. Mesmo assim as ações de combate ao mosquito devem permanecer em períodos de baixa ocorrência", afirmou Paz.
Fonte: Folha WEB

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