Quem
deseja se vacinar contra gripe e não está incluído nos grupos prioritários da
campanha nacional do governo precisa correr às clínicas particulares. A procura
está muito maior que no mesmo período de 2012 e, na semana passada, os
estabelecimentos foram surpreendidos com a notícia de escassez de doses no
mercado internacional. Alguns temem desabastecimento. Quem conseguiu novo
fornecedor pagou mais caro e já reajustou os preços.
É
o caso do Laboratório Frischmann Aisengart, que nesta semana subiu o valor da
vacina de R$ 65 para R$ 80. Primeiro local a ofertar as doses em Curitiba neste
ano, tinha como meta atingir 40 mil doses. “Ano passado vacinamos 26,5 mil
pessoas e faltou vacina, gerando pânico. Por isso, nos preparamos com
antecedência, comprando de acordo com a demanda”, relata o diretor Milton
Zymberg.
Desde
8 de março, o laboratório já aplicou mais de 12 mil doses, contra 1,3 mil em
igual período de 2012. Nas unidades do Batel e Alto da XV, a procura gira em
torno de 500 pessoas por dia. “Conseguimos antecipar a necessidade de
vacinação. Antes o pessoal esperava acontecer eventuais mortes para se
despertar”, avalia. Apesar de todo o planejamento, o setor não contava com a
falta de vacinas nos distribuidores, que veio à tona na última semana. “Conseguimos
um segundo lote, de outro fabricante, que chegou na segunda-feira com preço
maior. Só por isso aumentamos o preço”, diz. O Frischmann tem ainda cerca de 9
mil doses estocadas, que devem durar entre 10 e 15 dias.
Imunização
“As
pessoas que têm direito à vacinação pública devem procurar os postos e quem
tiver recursos deve buscar a rede privada o mais breve possível porque pode
faltar vacina”, alerta Zymberg. Ele ressalta que mesmo quem já se vacinou em
2012 deve ser imunizado novamente, porque a cobertura é de 12 meses e as
características da dose deste ano são diferentes, de acordo com os tipos mais
comuns de gripe no mundo.
Fonte: Paraná-Online/Foto: Marco André Lima
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